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Caros leitores, tudo bem? No nosso artigo de hoje vamos falar sobre processos de impressão 3D.
Como mostramos no artigo anterior
“Ideias de como Ganhar Dinheiro com a Impressão 3D”, o crescimento da
impressão 3D no Brasil é cada vez maior. Essa tecnologia é conhecida como a
quarta revolução industrial, tornando-se cada vez mais inovadora e acessível. A
impressão 3D é uma tecnologia relativamente nova no Brasil. O processo já
existe há 35 anos, e apesar de pouco alarde sobre a tecnologia durante esse
tempo, mesmo assim nesse período ela desenvolveu-se e evoluiu, e hoje temos diversas
técnicas de impressão 3D.
Quando dizemos “impressão 3D”,
estamos nos referindo a um tipo de processo de manufatura aditiva. Ou seja:
existem vários processos de impressão em 3D, e cada um desses processos possui
suas peculiaridades e adversidades que devem ser observadas, que estão
relacionadas a muitos fatores como tipo do material que vai ser usado para
fabricar a peça, necessidade de acabamento, resolução, qualidade final e custo
do processo por exemplo.
Abaixo citaremos algumas dessas
tecnologias:
1. FDM – Dentre os processos
de impressão 3D o mais comum é o FDM, que significa “Fused Deposition Modeling”,
ou em português “Modelagem por Deposição e Fusão”. Este é o processo mais
difundido entre os usuários devido ao baixo custo das impressoras FDM e dos
materiais usados em comparação com os outros processos. É possível imprimir com
vários tipos de termoplásticos, tais como, PLA, ABS, NYLON,
PETG, TPU, entre outros.
Esse processo se dá da seguinte forma: o cabeçote extrusor é alimentado com filamento que passa entre uma polia tratora e um rolamento tracionado por um motor. O filamento é empurrado até a parte quente onde muda de estado físico (é fundido) e depositado sobre a área de impressão. Os eixos se movem coordenando a deposição de material fundido, camada por camada. Pouco após o material ser depositado, ele esfria e se solidifica, formando a peça.
Nesse tipo de processo, o objeto
é fabricado camada por camada, uma sobre a outra. Quando a impressora termina
uma camada, o eixo Z sobe para formar a camada seguinte, e assim
sucessivamente. Esse processo é válido para impressoras Voolt3D ou com qualquer
outra que compartilhe de sistema de movimentação a mesa é fixa e o cabeçote
extrusor se move no sentido do eixo Z. Também existem impressoras na qual a
movimentação é coordenada através da movimentação da própria mesa.
A principal vantagem do processo FDM é o baixo custo da impressora e da matéria prima, e a principal desvantagem é o acabamento superficial e precisão nas medidas (toleranciamento).
A Voolt3D comercializa impressoras com essa tecnologia, clique aqui, para obter maiores informações sobre o produtos.
Esse é o processo mais antigo de impressão 3D. Esse método
foi desenvolvido em de 1986 pelo engenheiro americano Chuck Hull.
O processo pode ser descrito resumidamente da seguinte
forma: uma fonte de luz concentrada é projetada e direcionada por motores sobre
a área de impressão, que é basicamente uma bacia com resina (a matéria prima
desse processo). Então as emissões de luz direcionadas na resina formam o
objeto.
Nesse sistema o laser atinge pontos específicos do projeto
onde a resina está sendo curada e forma a camada inteira de uma vez. Esse
processo é eficaz para impressões individuais e de tamanho pequeno, já que o
laser atinge pontualmente o setor da peça onde a resina será curada, conferindo
um alto índice de definição e acabamento.
3. DLP (processamento digital por luz)
Este processo é semelhante ao SLA, onde a resina é curada
por meio de luz dirigida, curando a peça. A diferença é a que ao invés de usar
um espelho utiliza-se uma tela digital que projeta uma camada por inteiro ao
invés de pontos específicos da peça como as impressões SLA. Pelo fato de o
projetor ser uma tela digital, a imagem é formada por quadrados que são
conjuntos de pixels, chamados de voxels.
Essa diferença implica em um produto final com os mesmos excelentes resultados em termos de definição e acabamento que o processo SLA, porem com tempo de impressão muito mais rápido.
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4. SLS (Sinterização Seletiva a Laser)
Esse tipo de manufatura aditiva utiliza um potente laser
para sintetizar diversos tipos de materiais, tais como, vidro, cerâmica, nylon,
vidro e metais.
A técnica SLS foi desenvolvida em meados da década de 1980
pelo Dr. Carl Deckard na Universidade do Texas. Esse processo é composto por um
laser potente (CO2), que funde de forma seletiva o material em pó, formando,
camada a camada do objeto.
A vantagem desse processo é que não é necessário gerar
suporte ao imprimir as peças. O pó que não é atingido pelo laser permanece em
sua forma natural, com isso, acabada servindo de estrutura para a próxima
camada. Outra vantagem é a resistência mecânica que se atinge com esse
processo.
A principal desvantagem é o alto custo da impressora e do
material, comparado com outros processos de impressora 3D.
5. Jato de tinta
Esse processo é
derivado das impressoras 2D de jato de tinta, que é conhecido com Inkjet.
Existem dois tipos de impressoras para esse processo.
No primeiro, a impressora possui diversas cabeças de impressões e trabalham ao mesmo tempo, depositando o material e formando o objeto colorido. No segundo processo, é utilizado um material aglutinante que é depositado sobre um pó de resina plástica que se solidifica e funde, dando forma ao objeto desejado.
A vantagem desse
processo é que o objeto já sai colorido e sem a necessidade de pós processamento.